15/09/2020

Minfra estuda participação privada nas hidrovias Madeira e Tapajós

 Minfra estuda participação privada nas hidrovias Madeira e Tapajós


DNIT também contratou monitoramento hidroviário para o planejamento do aumento de calado e ampliação da navegação para todo o ano

A equipe do Ministério da Infraestrutura realizou, na última semana, a primeira reunião com a consultora holandesa, Royal Haskonings sobre o início dos estudos de potencialidade para participação privada na operação e manutenção das hidrovias Madeira e Tapajós. O estudo faz parte de um acordo de cooperação entre a pasta com o Banco Mundial. O objetivo é aumentar a eficiência logística com vistas à ampliação do transporte de mercadorias pela região do Arco Norte. A expectativa é que o estudo seja concluído em fevereiro de 2021. Caso o cenário econômico apresente-se favorável haverá a estruturação da parceria público-privada.

Com o objetivo de tornar os rios Madeira e Tapajós navegáveis o ano todo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) também está preparando a contratação de monitoramento hidroviário, com previsão de realização de levantamentos batimétricos periódicos ao longo do rio e outras medições como vazão e nível, além da previsão de profundidades de navegação para o ano inteiro ao longo destas duas hidrovias.

De acordo com a autarquia, este monitoramento tem como meta propiciar insumos para a elaboração do projeto de guias correntes, os quais deverão ser submetidos ao crivo do Ministério da Infraestrutura para a viabilidade econômica e, em seguida, para a instrução do processo de licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama).

O monitoramento ainda pretende, segundo o DNIT, verificar a possibilidade de adoção de calados de navegação maiores em determinadas épocas dos anos nos rios, bem como subsidiar a contratação de eventuais serviços de dragagem para a entrada dos navios. Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), de 2019, quase 50% do que foi movimentado por meio da navegação fluvial passaram pelos rios Madeiros e Tapajós.

Fonte: Portos e Navios

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