29/10/2020

O Porto de Santos pode funcionar melhor

 O Porto de Santos pode funcionar melhor


Há muito que fazer para a desestatização do Porto de Santos. É preciso que não haja obstáculo ao fluxo de investimentos necessários, tendo em vista a queda de 48% registrada no fluxo de investimentos diretos no Brasil nos primeiros seis meses de 2020, em relação ao mesmo período de 2019. Este dado é da Conferência da ONU para Desenvolvimento do Comércio.

Na análise das determinantes de um investimento são essenciais as expectativas e a confiança empresariais, para diluir os riscos. Ou seja, as receitas sejam maiores que os custos. A previsão para o ano de uma queda mundial de investimentos entre 30% e 40%, aumenta a cautela a um negócio complexo com fechamento anunciado no prazo de 18 meses. A desestatização do mais importante porto do Hemisfério Sul.

Tal como um monstro saído das profundezas, o passivo do Porto de Santos é um fator relevante na análise de investimento na sua desestatização. Fruto de administrações sem competência e casos de Polícia Federal, há valores robustos discutidos na justiça. Essa situação de incertezas aumenta a insegurança do negócio. Assim como as recentes 37 contratações de assessores para atender interesses políticos turvam o ambiente de negociação.

O atual presidente do Porto de Santos, Fernando Biral, foi guindado do seu posto de diretor administrativo para cobrir uma emergência de uma obscura vacância, que até hoje não foi explicada devidamente pela empresa pública. Não tem o perfil para o cargo e isso prejudica a produtividade do processo de desestatização. Ao mesmo tempo que revela a urgência do porto ser privatizado.

O fato do resultado brasileiro ser pior que a média das economias emergentes e mais negativo que a média da América Latina não é uma situação confortável, para a negociação de um dos mais importantes ativos do Governo Federal. Uma desestatização inadiável que a comunidade do porto deseja transparente e sem travas.

Fonte: Portogente

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