30/03/2021

Por causa da pandemia, CNI pede prorrogação de regimes de desonerações

 Por causa da pandemia, CNI pede prorrogação de regimes de desonerações


Com o agravamento da pandemia do coronavírus, a indústria brasileira quer que o governo prorrogue programas que desoneram tributos sobre insumos utilizados na exportação de bens. Em carta enviada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pede a renovação de dois programas que vencem neste ano. O pleito é para que eles sejam estendidos até 2023.

O setor industrial pede a prorrogação dos regimes de Drawback e Recof/Recof-Sped. Esses regimes permitem que insumos importados utilizados na cadeia de produção de bens exportados fiquem livres do pagamento de impostos. “Esses programas ajudam as empresas brasileiras a competirem no mesmo nível no comércio internacional”, afirma a CNI, em nota.

De acordo com a confederação, com a pandemia, as produções estão enfrentando atrasos recorrentes e o setor está com dificuldades no fornecimento de matéria-prima, produção e transporte internacional. Com isso, as empresas não conseguirão exportar todos os produtos previstos em 2021 e, com o vencimento dos programas, terão que pagar imposto sobre insumos importados neste ano.

Em levantamento feito no início de março com 79 empresas e associações, a CNI identificou que 70 disseram que não conseguirão ou não sabem se conseguirão exportar dentro do prazo. Com isso, essas empresas teriam que pagar R$ 775 milhões em tributos por conta do fim dos programas, um custo “inesperado”, destaca a CNI.

“Para manter os compromissos com os clientes internacionais e a competitividade do país no mercado internacional, é fundamental que os atos concessórios de Drawback e os processos de Recof e Recof-Sped com vencimento improrrogável em 2021 sejam postergados para 2022, ou até mesmo para 2023”, completa o documento.

Segundo a CNI, em 2019, 31% das exportações nacionais foram beneficiadas pelos regimes de Drawback e o Recof/Recof-Sped ou US$ 69,4 bilhões. Os programas beneficiam setores como mineração, siderurgia, papel e celulose, químico, automotivo, metalúrgico e alimentício.

Notícias Relacionadas
 Santos Brasil avança rumo à meta de aterro zero até 2028

06/06/2025

Santos Brasil avança rumo à meta de aterro zero até 2028

A Santos Brasil dá mais um salto importante rumo à sustentabilidade: em cerca de um ano, desde o lançamento oficial do Projeto Aterro Zero, a Companhia alcançou uma redução de 63% no env (...)

Leia mais
 Tegma conquista quarta certificação do Great Place to Work

06/06/2025

Tegma conquista quarta certificação do Great Place to Work

A Tegma Gestão Logística foi certificada pela quarta vez consecutiva pela consultoria internacional Great Place to Work (GPTW), com base nos resultados de sua mais recente pesquisa de cl (...)

Leia mais
 IA e redes sociais estão a transformar as compras online

05/06/2025

IA e redes sociais estão a transformar as compras online

A DHL eCommerce lançou o seu relatório “E-Commerce Trends Report 2025”, com base em informações recolhidas junto de 24 mil compradores online em 24 mercados globais chave. O estudo deste (...)

Leia mais

© 2025 ABOL - Associação Brasileira de Operadores Logísticos. CNPJ 17.298.060/0001-35

Desenvolvido por: KBR TEC

|

Comunicação: Conteúdo Empresarial

Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.